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São as mulheres que mais procuram casa em Portugal

São as mulheres que mais assumem a procura activa de casa, apesar de depois as visitas serem feitas em conjunto. No portal Imovirtual 61% das pesquisas são feitas por um público feminino.

Apesar da procura pela venda estar a crescer nos primeiros meses do ano, o arrendamento continua a ser a opção mais procurada. Estas são alguns dos resultados divulgados hoje pelo Imovirtual que apresentou um aumento de 41,64% em 2015 face ao período homólogo, representando 30.144.826 visitas.

Cláudia Gomes, a Site Manager do Imovirtual, revela ao Diário Imobiliário que se verifica uma recuperação económica no setor imobiliário, que se traduz não só no aumento de transações de imóveis, mas também num aumento da confiança dos consumidores, que começam a procurar mais casas.

Apesar da procura de casa ser ainda mais expressiva para arrendamento, no lado da oferta a venda domina. O número de imóveis anunciados no Imovirtual, este superou 1 milhão, sendo que os anúncios para venda representaram 79%, com um total de 849.221 e os de arredamento alcançaram os 21%, num total de 228.362 imóveis. Lisboa foi o distrito que totalizou um maior número de anúncios, seguido do Porto, Setúbal, Faro e Aveiro.

T2 são os mais procurados

Os imóveis de tipologia T2 são os mais procurados (34%), seguidos dos T3 (26%) e dos T1 (18%). Em termos de oferta, os T2 e os T3 andam a par e par como os imóveis com maior expressão no mercado (25%), sendo que os T0 representam 13%. No entanto, a procura por casas grandes, com tipologias de T5 a T10, disparou neste último ano, crescendo 68%.

Valor médio de arrendamento 741 euros e 148.700 euros para venda

Em termos de preço, o valor médio para arrendamento de um apartamento situou-se nos 741 euros, um aumento de 5,26% face a 2014. O preço médio de arrendamento de uma moradia aumentou cerca de 15%, fixando-se, em média, nos 1.464 euros. Já os preços de venda dos imóveis baixaram consideravelmente. O preço de venda de um apartamento diminuiu cerca de 8,35%, situando-se nos 148.700 euros e o de uma moradia por 280.218 euros, sofrendo um decréscimo de preço de 6,54%.

São os jovens quem mais pesquisam

Relativamente ao perfil dos utilizadores, Cláudia Gomes adianta que quanto a idades, são os jovens quem mais pesquisam, com 35% das pesquisas a serem feitas por utilizadores entre os 25 e os 34 anos, ou seja, quando saem de casa dos pais, quando casam, quando começam a trabalhar. O segundo segmento mais forte é o dos 35 aos 44 anos, que é normalmente quando o agregado familiar aumenta, mas também quando o poder de compra já é mais elevado, que permite mudar para imóveis de maior dimensão.

“Sem dúvida que se nota uma melhoria na confiança dos portugueses e um aumento no investimento estrangeiro no setor imobiliário. Conforme podemos observar no Imovirtual Market Index, um estudo que é elaborado mensalmente junto dos profissionais do setor, esta melhoria na confiança do mercado traduz-se numa redução do tempo médio de venda e arrendamento, mais produto em carteira e mais visitas de potenciais compradores. Ainda de acordo com esse estudo, os profissionais acreditam que possa haver impacto (subida) nos preços praticados a médio prazo”, salienta a responsável.

Em 2015, o imóvel mais caro colocado para venda no portal foi o conhecido Palácio da Comenda, inserido no Parque Natural da Serra da Arrábida, que continua à venda por 50 milhões de euro.

FONTE: Diário Imobiliário

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